terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Violonista Francisco Araújo
Dimas Macedo
Caracteriza-se o município de Lavras da Mangabeira pelos filhos ilustres que deu ao Ceará e ao Brasil. Dali alçaram vôos meninos sonhadores e inquietos que mais tarde se projetariam nas mais diferentes atividades humanas.
Escritores de destaque, políticos influentes, magistrados de renome, cientistas e artistas plásticos de projeção internacional: eis um retrato sem retoques daquilo que é de fato e de direito a memorável terra onde nasci.
No campo da música, as contribuições de Gilberto Milfont e Nonato Luiz são irrecusáveis, especialmente porque o primeiro foi coroado com o título de maior seresteiro do Brasil e, o segundo, com o privilégio de ser um dos maiores violonistas do mundo.
O grande compositor, solista, instrumentista e arranjador brasileiro Francisco Araújo, é também filho do glorioso município de Lavras, porque ali nasceu aos 12 de abril de 1954.
Natural do sítio Caixa D’água, distrito de Quitaiús, Francisco Alexandre Araújo é descendente de uma família de músicos, sendo filho de Estevão Cipriano de Araújo e Pedrina Alexandre Oliveira e neto, pelo lado materno, de Henrique Alexandre Ferreira e Maria Gomes de Oliveira.
Seu avô paterno, Manuel Pessoa de Araújo, era natural da Paraíba e primo do ex-presidente da República Epitácio Pessoa, mas em face da sua condição de andarilho, veio a fixar residência nas margens do Riacho do Rosário. A sua condição de latifundiário, contudo, não chegou a pesar na formação de Estevão Cipriano, que incutiu nos filhos o amor pela música e pelas coisas mais belas do espírito.
Francisco estudou as primeiras letras em sua terra natal, mas a família mudou-se muito cedo para São Paulo, face à intuição visionária de Estevão Cipriano que queria um futuro promissor para os filhos, iniciando Francisco Araújo os estudos de música aos doze anos de idade.
Desde muito cedo foi influenciado pelo refinado gosto musical que lhe foi transmitido pelo pai, que era um exímio solista de violão e cavaquinho e colecionador de um seleto arquivo de gravações, tanto de música instrumental brasileira direcionada para o repertório do violão, quanto de produções musicais de outros instrumentistas, cantores e intérpretes.
Apesar de possuir um invejável domínio técnico do violão, Estevão Cipriano não tinha conhecimento de teoria musical, e quando percebeu a manifestação espontânea do talento musical do filho, decidiu procurar o professor e violonista José Alves da Silva, conhecido pelo pseudônimo de Aimoré.
Foi sob a orientação desse professor que Francisco Araújo ampliou seus conhecimentos técnicos relativos ao violão e estudou teoria musical, solfejo e harmonia aplicada ao violão, debruçando-se então sobre a literatura que remarca a teoria do violão erudito, incluindo autores como Mauro Giuliani, F. Tárrega e Agustín Bárrios, e no mais pesquisando a obra de virtuoses do violão brasileiro, da estirpe de Garoto, Laurindo de Almeida, Dilermando Reis, Baden Powell, Villa-Lôbos e Paulinho Nogueira.
A primorosa orientação do Mestre Aimoré, foi quem o levou ao Conservatório Musical de São Caetano do Sul, por onde obteve Graduação em Música, constando que após a sua formatura, estudou harmonia tradicional com Osvaldo Lacerda, composição com o maestro italiano Guido Santórsola e harmonia funcional com o musicólogo alemão J.J.Koellrreuter e com Zula de Oliveira e Marilena de Oliveira.
Em seguida, Francisco Araujo freqüentou o Vigésimo Curso de Música, realizado em Santiago de Compostela, na Espanha, em 1986, ministrado por Andrés Segovia e o musicólogo Antônio Iglesias, expressões máximas do teoria do violão e mestres de várias gerações de violonistas de talento.
Além da Graduação em Música, Francisco Araújo bacharelou-se em História, com habilitação em Estudos Sociais, História da Arte e História da Música Brasileira, na Universidade Ibirapuera, em 1991, mas é à música que ele presta todas as reverências, inclusive na condição de mestre e de professor da Pontifícia Universidade Católica da São Paulo.
Participou dos festivais de inverno de Campos do Jordão, nos anos de 1973 e 1974, e foi considerado pela crítica como a maior revelação violonística daqueles festivais, os quais tiveram como diretor o maestro Eleazar de Carvalho, e patrocínio da Secretária de Cultura e Turismo do Estado de São Paulo.
Em 1974 fez sua primeira turnê pelas grandes capitais do Norte e Nordeste do Brasil, na esteira do Projeto Barca da Cultura, criado pelo teatrólogo e escritor Pascoal Carlos Magno e com patrocínio do Plano de Ação Cultural do MEC. Este projeto teve a duração de três meses e tinha como objetivo divulgar o teatro, a música e as artes plásticas nas mais diversas regiões do Brasil.
O ano de 1977 foi decisivo para a carreira musical de Francisco Araújo. Foi neste ano que ele venceu o I Concurso de Composição Para Obras Violonísticas Isaías Sávio, patrocinado pela Universidade de Música Palestrina de Porto Alegre, em convênio com o MEC e a FUNARTE, com sua obra para solo de violão denominada Valsa Virtuosa Nº. 1, editada posteriormente nos Estados Unidos, pela editora Columbia Music Company, de Washington.
Suas atividades em teatros e salas de concertos se intensificam a partir de 1977, marco inicial de sua careira de intérprete e compositor. E suas atividades docentes continuaram intensas no Conservatório Dramático e Musical Dr. Calos de Campos, em Tatuí, São Paulo, durante todo o ano de 1978 e início da década de 1980. Além desse respeitável Conservatório, entre 1995 e 1998 foi Professor da Academia de Música e Arte do Instituto Adventista de Ensino
Em 1998, gravou o primeiro CD, pela CPC-UMES, intitulado De Sertões e Serestas, contendo obras instrumentais para solos de violão, todas de sua autoria, sendo este CD considerado pelos críticos como sendo um divisor de água na história do violão no Brasil. E em 2002 foi a vez do CD Deitando e Rolando, também divulgado com o selo CPC-UMES. E a partir de então não parou mais de crescer a obra desse excepcional instrumentista brasileiro.
Pesquisador incansável da história do violão e um dos maiores teóricos desse importante instrumento musical, Francisco Araújo é autor do livro Violão, Uma História Brasileira, destacando-se também como intérprete dos mais autorizados da música brasileira de formação clássica e erudita.
A sua produção musical para solos de violão é bastante extensa e diversificada, somando mais de quatrocentas obras instrumentais dos mais variados estilos, destacando-se entre elas a Coleção de Valsas Românticas, contendo 90 peças, e os 35 Estudos Técnicos Para Violão, divididos em duas séries: 10 pequenos estudos e a grande série de 25 estudos, sendo esses estudos fruto de sua formação erudita.
Já as suas Sonatas Jazzísticas, para flauta e violão, pertencem à sua produção camerística, entre todas elas merecendo destaque as seguintes: Balé Gitano, Dança Oriental, Danças Exóticas, Seis Prelúdios Apoteóticos, Sete Valsas Virtuosas, Sonata Estilizada e Suite Cigana.
Trata-se, pois, de nome que honra a cultura musical do Ceará e do Brasil e que bem alto eleva o município cearense que o viu nascer.

Fortaleza, outubro de 2010

Sala de Leitura Josè Cândido

Sala de Leitura José Cândido

Hoje acordei feliz. Tenho em mãos, o Binóculo e o livro “Sala de leitura José Cândido Dias - 15 anos”. Quão emocionante compartilhar dessa vitória, da alegria desse conterrâneo de tamanha coragem. Há quinze anos, construiu, e aos poucos equipou, e hoje mantém uma biblioteca com muito esmero e carinho, tarefa que não é fácil. Ah, Como admiro o professor Dias da Silva! Ele não espera acontecer, sozinho vai à luta. Não dar trégua, na aposentaria, arquitetou outra batalha, saiu da sala de aula para reinventar uma sala de leitura, uma biblioteca, fazer poesia, escrever histórias e com sua Luizinha faz a festa.

A sala de leitura José Cândido Dias funciona como um elo, um pólo cultural, oferecendo boas opções de leitura para crianças, jovens e adultos que normalmente não têm acesso ao livro, no distrito, entre outras pessoas dos arredores de Mangabeira, até mesmo gente de cidades vizinhas como Cedro, Várzea Alegre e da sede, Lavras da Mangabeira procuram a Biblioteca para pesquisas em um acervo que conta com mais de 15.000 exemplares.
A ideia do professor Dias da Silva, é que, através da leitura, da literatura o povo da Mangabeira tenha a possibilidade de adquirir conhecimentos e informações, além de entrar em contato com um mundo totalmente novo, desconhecido e atraente. - Capacitar a população para o uso do livro como fator fundamental para seu progresso econômico, político e social, e promover a justa distribuição do saber e da renda. O professor Dias da Silva é sabedor de que só através da oferta de livros que o povo poderá ter acesso à leitura, e com leitura, é que se pode refletir e pensar mais longe.
Uma ação empreendedora como esta merece ser divulgada, proclamada, muito embora Dias da Silva na sua grandeza, na sua sutileza não aceita alardeamento.
Cabe a cada um de nós contribuirmos com exemplos como este para melhorar e mudar nossa sociedade.

Silêncio e Otimismo

Silêncio e otimismo

Rosa Firmo

O silêncio é algo que nos completa em determinados momentos, e é essencial para uma vida sem atropelos. É no silêncio que percebemos como estamos interiormente e como podemos restaurar e aperfeiçoar nossas energias para vivermos otimistas e com mais alegria neste mundo rumoroso como peregrino de essência delicada. Precisamos, pois, silenciar para nos reinventar, escutar a voz do criador e sermos companheiros de nós mesmo.
É real esta necessidade de silêncio para sentirmos plenos, divagar sobre coisas belas, limpar a mente, sobrevoar céus e mares, com o espírito iluminado. O silêncio é uma carícia ao espírito. É preciso que haja um encontro, um toque pessoal, uma descoberta, a ponto de nos fazer interpretar a vida, o mundo, as coisas de modo novo. Quando a clareza e o silêncio fizerem morada em nossa consciência, poderemos então iniciar um caminho de transformação interior, através da interiorização reflexiva e oração meditativas.
Precisamos entender que, cada vez mais não basta declararmos otimistas, experientes, compreensivos e solidários, necessariamente modificarmos nosso modo de perceber as coisas, deitar nosso olhar de compaixão para nós mesmo e também para os que estão ensimesmados ao nosso redor.
Se observarmos a nossa vida, ela nos remete a um pote rachado, com utilidade dupla. Se rachado e cheio d’água, ele vaza e irriga o solo, e as plantas florescem. Se vazio, essa rachadura nos possibilita uma brecha para uma avaliação mais acertada e assim descortinar a beleza interior.
Precisamos sair para os alpendres de nós mesmo e penetrar no mais profundo do nosso íntimo, olhar no âmago de nossa alma e tentar entusiasmar-se com os recursos que possuímos para potencializar nossa esperança e vivermos otimistas.
Acontece que, em certos dias, necessitamos de ficar a sós, numa solidão benfazeja que transporte nossa alma para o infinito para não ficarmos apenas no marasmo da frivolidade cotidiana, muito embora pareça satisfatório; porém de vez em quando convém sobrevoar os campos estrelados da ilusão e sondar o mais íntimo de nosso ser e absorver a essência das pétalas de rosas que cultivadas em nossos corações exalam o precioso aroma.
Precisamos de silêncio para esvaziar nosso ser, e podar os excessos, o atrofiado e arrumar com atenção o que está debilitado. Precisamos de silêncio para não deixar de sermos nós mesmos, para recompor os sentimentos, as emoções, os afetos, as mágoas que ficaram nas gavetas do tempo e atravessar as pontes da esperança e lançar um olhar para a montanha de nossa existência.

Cruzeiro

Cruzeiro
“Para oceanmar há sempre um pedaço de mar.”

Manhã ensolarada, malas prontas, últimos arremates na bagagem de mão para concretizar um sonho, navegar sobre os mares. A saída sem despedidas, minha irmã já tomara seu rumo para não envolver-se com minhas aventuras. Taciturna segurando meu entusiasmo me eximo de demonstrar para ela meu estado de felicidade para não entristecê-la cada vez mais. Dez horas, o Gomes aconselha-me a contactar com o grupo de amigas para o encontro no cais do porto do Mucuripe. Partimos rumo ao sonho, ele incentivando-me e fazendo algumas recomendações, exclarecendo por não compartilhar desta aventura comigo, razões óbvias, por suas tantas idas à Fernando de Noronha durante muitos anos de trabalho na Marinha do Brasil.
Cais do porto do Mucuripe, literalmente um lugar de referências, um dos maiores pólos trigueiros do país. Do saguão não se tem visibilidade para os navios atracados. Ao chegar o salão de embarque estava quaze vazio, de repente enche-se de figuras vindas de diferentes lugares, com destino ao Arquipelago de Noronha a bordo do Bleu De France, em grande estilo.
Dirijo-me ao balcão para os devidos procedimentos de embarque. Enquanto aguardava minhas amigas companheiras de aventura que também fizerem seus check ins. Lidu, Olga, Amélia, Karla Ianara, Dalila, o casal, Aristeu, Marinalva e o garoto Gabriel, o mais animado da turma.
Meio dia, chegou a hora do tão sonhado embarque. Subimos as escadas alegrementes, recepcionadas por um simpático grupo da tripulação com tratamento vip. A partir daquele momento fotografando até o último passageiro ao entrar a bordo, a escada ainda não se fecha, recebe jornalistas, secretário de turismo de Fortaleza, para almoço a bordo com oficiais e chefes de departamentos. Nós não pertenciamos a mais ninguém, nem a si mesmo, o sonho se descortinava. O anúncio pelo sistema sonoro nos convoca à recepção para dar início as instruções para realizarmos o cruzeiro. Abertura de contas e inscrições para escursões em Natal e na ilha. Na permanência do navio atracado no Mucuripe fizemos simulação de emergência com equipamentos de salva-vidas, em seguida ficamos livres para conhecer a embarcação de doze andares. Somente a praça de máquinas não poderia ser visitada. E assim procedemos, devagar, subiamos e decíamos escadas e elevador, por fim dirigímo-nos ao andar panorâmico para deliciarmos a boa gastronomia francesa. Sabe-se que, a cozinha francesa, reputada em todo o mundo pela sua excelência, caracteriza-se por uma grande variedade de pratos, vinhos e queijos, considerados como uns dos melhores do mundo. No bufet do Bleu De France estavam expostos, variados pratos franceses como os famosos baguetes, croissant, patês, outros como, molhos, pastas e queijos, até mesmo o pot-au-feu, uma espécie de cosido, que também apreciamos.
Cinco horas - o sistema sonoro anunciou a partida. Direcionamos para o solarium na polpa da embarcação para melhor apreciarmos o pôr-do-sol e a saída de Fortaleza. Expetáculo ímpar, entusiasmo, animação, nossas e de tantos outros passageiros que encontarvam-se embarcados.
O transatlântico, parte em movimentos lentos e apitos sonoros e tristes. O monstro lotado de viajantes sobre as águas azuis do oceano flutua elegantemente. Passam por ele, outras embarcações. Escureceu, o navio iluminou-se e começa a balançar, inicia-se outras atrações: banhos de picinas, spar, bibliotecas, bares, salão de beleza, jantares no bufet e no restaurante Le Flamboyant, espetáculos etc. Um dos destaques na programação de bordo é para o entretenimento infantil.
Noite, lua, céu e mares, sem solidão; uma atmosfera única, radiosa, de uma efervescência colorida, onírica, mágica. Expectativa transbordante, empolgada, vibrando, oceamando; apenas um embaraço, passei a marear. Situação desagradável, jamais poderia crer. Fico eu, na primeira noite fora das programações, não havia como participar de mais nada, mareada. A companheira de viagem Amélia, me sugeriu tomar uma medicação. Aceitei. Foi tardia, já não mais me segurava. Fui ao Flamboyant apenas para não ficar sozinha na cabine, no entanto não conseguia controlar o enjôo, a saída, recolher-me desanimada. Noite de sono pesado, não percebi mais o embalo do navio sob efeito do dramim. Chegamos em Natal:

Ó! Grandiosa embarcação
Vagarosa, toma o rio, em procissão.
Na luz incandescente matinal,
Alça a Natal querida
Sobre a escuma na costa estendida...
No oitão da estrela vesperal.
Banhistas despreocupados
Despertam extasiados
Com a brancura do navio
Num solene despertar a sorrir
Observam, inertes a entrada triunfal
Da bela embarcação no rio Potengi.

Despertei bem melhorada, preparei-me para a chegada na cidade do sol. Matar a saudade das amigas e daquele cenário lindo. Onze horas da manhã, minhas amigas, Maria do Ceo, Cíntia, Iracema e Lulu, vem ao porto recepicionar-me. Que alegria! Saímos para a praia de Areia Preta e no Farol Bar ficamos confabulando sobre diversos assuntos e saboreando a tradicional e gostosa carne de sol do Caicó. Retornamos ao navio, tarde de animação. Por volta de três horas, outra turma de amigas anunciam que estavam no porto para me ver. A Cássia, Francisca, Lúcia e Terezinha me convidam a descer para nos abraçarmos. Estas com faixas de boas vindas ficaram até a partida da embarcação. Quanta alegria, quanta emoção!
Na cabine começamos eu, Olga e Dalila, os preparativos para noite de gala. Bem produzidas, com os demais da turma, na entrada do restaurante fomos saudadas pelo comandante Augusto Neto, e fotografadas. Coisa de praxe em cruzeiros marítimos. O navio em movimentos lentos, balançava cada vez mais e deixava muita gente mariada. Reccolher-me foi a solução, tomei mais uma dose da medicação indicada pelo infermeiro do navio. Dormi a noite inteira, só acordei ao raiar do dia.
Da janela da cabine vejo a clássica Aurora, o rocsicler com seu róseo encantador na linha do horizonte, subo para o solarium. Sutilmente descortina a decisiva manhã de três de dezembro, mole de sono como pétalas orvalhadas, um up time toma conta de mim, no mirante do navio, entre nuvens, revoadas de atobás, e o assombro da natureza – o sol desperta, é a alegria da chegada no Arquipélago Fernando de Noronha. Deslumbramento, encantamento. Me eximo de descrevê-la na minha pequena condição de amadora, coisa que sempre costumo fazer em viagens, desta vez não coube a mim, estava pois, diante de uma obra fantástica da natureza. Entreguei-me a emoção e vi que cada coisa bela suscitava naguele momento de embevecimento, apenas uma merecida comtemplação, pois tinha de saborear, vivenciar cada coisa em sua plenitude.
No inclinar do dia (3) três, o céu ainda pardacento, subi sozinha ao andar panorâmico. Em comtemplação, ao longe avistei um cardume de golfinhos que parecia saldar os passageiros, uma forte emoção tomou conta de mim.
Canção ao Mar Azul
Ó mar azul
Traz-me o bálsamo
Do teu sal
Para o cerne do meu ser
Encontrar o centro.
Ó mar azul
Traz-me essa cor que me acalma
Transcende meu ser
Alimenta minha alma.
Ó mar azul
Traz-me essa fonte de energia
Renova minhas forças
Para aumentar minha alegria.
Ó mar azul
Traz-me a mansidão dos golfinhos
Para cultivar em mim a inteireza
Manter em mim a sanidade
Complementar minha natureza.
Logo depois do café iniciamos outras aventuras. A bordo de um barco, eu minhas amigas e muitos outros passageiros embarcamos rumo as praias de águas claras com uma parada na baía dos golfinhos, onde tivemos a grata satisfação de vê-los em cardumes em suas belas cambalhotas, um expetáculo maravilhoso e emocionante, provocando frison a todos. Visitamos as principais praias: Do Boldró, Baía do Sancho, Bode, Quixabinha, Meio, Cahorro, Cacimba, Padre, Conceição etc.
No dia seguinte fizemos a escursão terrestre. Visitamos de buggy parte da ilha, os principais pontos turísticos, Morro dos dois irmãos, Morro do pico Centro Histórico, Forte de N. Senhora dos Remédio, e algumas das praias paradisíacas já visitadas de barcos; fomos apreciá-las de fora por terra. Lidu com sua filmadora, registrava tudo. Fernando de Noronha, um arquipélago de paraíso ecológico e turístico brasileiro, fica localizado no oceano atlântico a leste do litoral do Rio Grande do Norte. É um distrito estadual pertencente ao estado de Pernambuco.
Nossa permanência lá durou numa faixa de trinta horas, período permitido pela admimistração da ilha. Nesse mesmo dia, (4) quatro de dezembro por volta das(14hmin) quatorze horas, deixamos a ilha de volta para Fortaleza, o transatlãntico afastou-se silêncioso, de modo que nosso companheiro de viagem o garoto Gabriel, ao perceber ficou triste, rescentido por não querer aceitar que o cruzeiro estava terminando. Outra vez subimos para o solarium para contemplarmos o pôr-do-sol. Desta vez juntamo-nos a outros companheiros que conhecemos no navio e fizemos uma corrente de oração. E quanto tempo ficamos assim, aparentemente imóveis... nessa contemplação - nesse mergulho na natureza parecíamos ser as únicas pessoas que existiam naquela embarcação sobre as ondas daquele imenso e profundo mar azul e sereno. Mas, sabíamos que, outros poderiam estar sentindo o mesmo espanto a mesma emoção que nós estavamos sentindo. A noite bordada de estrelas, surge esplendorosa, e todos são convidados pelo animador do navio para última festa no grande salon, voltamos para as cabines para uma produção especial da noite de despedida. Olga, vestiu-se a caráter, estava estilosa. O grande salon ficou repleto. A vez era do turista, do nosso grupo, a garota Dalila encantou a todos com sua bela voz.
Com o mar de vento em polpa, a embarcação flutuava tranquila, muitos passageiros recolheram-se em suas cabines, Aristeu, Marinalva, entre outros ficaram aproveitando as últimas atrações e desfrutando do bela paisaigem noturna sobre as ondas.
O tempo discorreu veloz, a noite foi ingrata, passou como um raio; ao raiar do dia (6) seis, sonolenta escutei as vozes dos carregadores de malas. Abri as cortinas, vi que estávamos chegando em Fortaleza, entre o sol que despertava e os arranhas-céus bordando a orla marítima. Via-se o rebocador cercando o transatlântico, subi para apreciar do andar panorâmico com uma certa tristeza, por deixar um ambiente atraente e sedutor. A segunda-feira fervilhava em Fortaleza, depois do navio atracar, com a alta temperatura ambiente nos obrigava a saboearmos sucos, frutas e o croissant como despedida. Assim, deixamos o Bleu De France.

Rosa Firmo

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O livro da Rosa - Jornal Diário do Nordeste 09/2010 - Batista de Lima

A história de Quitaiús é um tecido de pequenas histórias que se entrelaçam na formação de uma memória que a autora foi compilando ao consultar a tradição oral, diante da escassez de textos escritos sobre o tema. Desde menina que ela ouvia as histórias dos (...) mais velhos, dos trabalhadores, dos transeuntes que circulavam pela ribeira do Riacho do Rosário. A contação de histórias é hábito milenar entre as populações rurais

A Rosa é Firmo, nascida e criada na Tapera. A Tapera é um sítio que pertence ao distrito de Quitaiús, antigo São Francisco. Por sua vez Quitaiús pertence a Lavras da Mangabeira. Toda essa geografia acaba de marcar presença no mapa-múndi graças ao livro "O Rosário de Quitaiús". São 279 páginas, da editora RDS, que, neste 2010, engrandece aquela comuna como se fosse seu batismo literário.

Esse batismo se deve ao trabalho de Rosa Firmo que, antes de cantar o mundo lá de fora, primeiro veio a cantar sua terra. Daí que Quitaiús se vê revelado na sua história, na sua geografia e na sua antropologia. Enfim, o livro desnuda sua terra de tudo que é desconhecido de nós leitores. Na primeira parte ela desvenda a identidade da tribo dos Quitariús, que deu origem ao nome atual do lugar, das sesmarias da região, das veredas dos colonizadores, dos clãs mais primevos, das crenças e das lendas de seu povo.

Depois ela apresenta os aspectos fisiográficos, enfatizando o surgimento do povoado, os limites do distrito e os sítios que o compõem. Entre esses sítios é bom citar aqueles destacados pela autora, e aqueles que mitificaram a infância e a adolescência deste escriba. Primeiro a Tapera, berço natal da autora. Depois, As Varas, onde habitou por muitos anos, com seu engenho de rapadura, o famoso Horácio das Varas, espécie de coronel do sertão. Horácio Filgueiras teve como ancestral o histórico Pereira Filgueiras, que marcou presença em fatos históricos de nossa região. Há ainda Tabuleiro Alegre, Caixa D´água, Areias, Emas, Unha de Gato e Maribondo. Cada um traz suas histórias de resistência e valentia.

Capítulo especial, no entanto, é o que trata do açude Rosário, construído pelo Governo do Estado entre os anos de 1998 e 2001. O reservatório tem a capacidade de armazenar 47.200.000 m3 d´água. Seu objetivo é perenizar o rio Salgado, do qual, o riacho do Rosário é afluente. Esse açude também é responsável por farta produção de pescado, o que contribui para proporcionar emprego e renda para os seus ribeirinhos. Isso sem contar o turismo que cresce a cada dia, dada a procura da população pelo lazer às margens de suas límpidas águas.

Pelo riacho do Rosário sempre escorria a água de que Quitaiús sempre fora carente. Também por aquele caminho das águas, como pela estrada que leva a Lavras, as histórias também fluíam, com o domínio político da cidade sede e das levas de retirantes que as secas tangeram em busca do Sul. A construção das duas represas retem agora aquilo de que mais o distrito precisa. Primeiro a construção do açude Rosário que retém as águas, e agora o livro de Rosa Firmo que é uma verdadeira barragem que contém a história de Quitaiús colocando-a à vista de sua população.

A história de Quitaiús é um tecido de pequenas histórias que se entrelaçam na formação de uma memória que a autora foi compilando ao consultar a tradição oral, diante da escassez de textos escritos sobre o tema. Desde menina que ela ouvia as histórias dos familiares mais velhos, dos trabalhadores, dos transeuntes que circulavam pela ribeira do Riacho do Rosário. A contação de histórias é hábito milenar entre as populações rurais. Por mais de sessenta anos a autora foi armazenando fatos e dados que ia ouvindo dos circunstantes. É esse material que agora fica disponível para o público de hoje e para os pósteros.

Há também um aspecto interessante no livro que está inclusive sugerido pela autora, nas suas "Considerações iniciais", que é a utilidade de seu livro para fonte de pesquisa nas escolas da região. Nós educadores temos o costume de ensinarmos a história e a geografia do mundo distante, aos nossos alunos, sem nos atermos que eles estão assentados sobre um patrimônio histórico e geográfico que desconhecem. Não adianta pintar o mundo se não pintarmos nosso quintal. Será que os estudantes de Quitaiús conhecem a história e a geografia de seu distrito? Agora eles têm onde encontrá-las.

Além desse aspecto didático que o livro revela, há o fato de que a autora com sua escritura enceta um retorno à cena senhorial que deixou para trás. É que teve de deixar seu torrão natal para concluir seus estudos na Capital e também para desempenhar seu papel de educadora nas escolas de Fortaleza. Essa sua obra é também a reconstrução de um paraíso perdido onde seu cordão umbilical grita pedindo para não ser esquecido. Esse seu retorno reconstrói a Tapera através da memória.

Finalmente pode-se dizer que Rosa Firmo, com habilidade, põe em cena toda uma plêiade de atores responsáveis pelas manifestações culturais de Quitaiús. Toda a cultura popular emerge no seu texto através dos antigos mascates, dos penitentes com seus cânticos lamuriosos na Semana Santa, das rezadeiras, das carpideiras, das parteiras, dos poetas populares, dos vaqueiros. Todos vão entrando em cena, vestidos com o lirismo característico da terra, com sua persistência no resistir às intempéries da seca e com a mensagem para o leitor de que é Quitaiús que se apresenta, mostrando sua grandeza, que se não fosse o livro da Rosa, ficaria desconhecida.

sábado, 31 de julho de 2010

O Rosário de Quitaiús

Novo Livro da Escritora
(Lançado em: 01/07/2010)
Sinopse do livro
Profundamente histórico, o livro ressalta o distrito de Quitaiús,  sua origem, sua gente, suas belezas naturais, sua economia, sociedade e autoridades, num contexto atualizado, sem esquecer obviamente os fatos mais marcantes desde sua criação, tudo isso numa linguagem bem-humorada e gostosa de ler.

Para mais detalhes CLIQUE AQUI

Leitura do seu livro

Fortaleza, 11 de julho de 2010
Prezada Rosa,
Que a Paz esteja com você!

Concluí hoje, pela manhã, a leitura do seu livro "O Rosário de Quitaiús".
Leio livros nos finais de semana. Nos demais dias, como tenho viagens e pouco tempo, reservo para leitura de jornais, revistas e leituras via internet.
Porque para se ler um livro, há que se ter o tempo da não ocupação com as atividades produtivas e nem com as reprodutivas. Há que ser em um cantinho confortável, sem outra preocupação que não seja a leitura.

O "rosário de Quitaiús"  foi por mim, lido vagarosamente, saboreando cada informação, cada novidade que  ele trazia. Ainda não tinha eu, tido a chance de conhecer seus escritos, apesar de já saber deles e de você, através de conterrâneos.
Esta obra é um magnífico presente para quem como eu, gosta de saber sobre história, ainda mais se a história se refere a lugares, pessoas e fatos que tem a ver com o pedaço de chão aonde a gente nasceu.

Despertou-me muita emoção ver  informações tão detalhadas sobre Quitaiús e Lavras da Mangabeira.
Sou muito amiga de Pe.Machado, de Dárlio Inácio, Egídio Barreto e irmãs. São pessoas que fazem parte da minha vida e são  especiais no meu coração.

No depoimento de Francisco Bezerra Lima (páginas 259 a 261) há menção ao meu bisavô materno - Fausto Correia Araújo e meu avô Ricarte.
Você não imagina como isto fez minha mãe contente. Ela reside em Iguatu e está com 83 anos. E por telefone, passei-lhe várias das coisas que havia  no seu livro, com a promessa de lhe levar o mesmo para que ela leia (como eu, também é viciada em livros). 

Que posso dizer! Que a sua inspiração, sua fé e sua coragem se fortaleçam sempre, para que tenhamos mais frutos advindos de seu talento.

Visitei seu site. É muito terno, bonito, agradável, 
Tenho fotos do ato do lançamento do livro em 1º de julho e quando tiver oportunidade as passarei a você.

Valeu! Viva Quitaiús! Viva Lavras da Mangabeira! Viva Rosa Firmo!

Um fraterno abraço,
Malvinier Macedo

Bela festa de lançamento

Rosa,

Aproveito a oportunidade para parabenizá-la pela bela festa de lançamento de seu belo livro "O Rosário de Quitaiús". Tudo muito lindo e emocionante. Pena não ter podido ficar mais tempo, porque minha filha havia viajado e eu estava com minha neta. As avós são para todos os momentos, não é?

Agradeço a você também as referências elogiosas ao meu nome.

Um grande abraço

Giselda Medeiros

Brilhante lançamento

Rosa,

Quero parabenizar-lhe pelo brilhante lançamento do seu livro, gostaria que a amiga nos enviasse as fotos e vídeo para colocarmos no site da AFALAM, pois o mesmo encontra-se em reconstrução logo que fique pronto colocaremos.

Antonio Torquato

Terei imenso prazer

Rosa,

obrigada pelo convite com uma excelente programação e um lindo soneto. Terei imenso prazer em comparecer

Parabéns pela vitória nessa batalha

Anita Machado

As coisas mudam

Rosa

As coisas mudam cotidianamente numa rotina de filmagem. Se eu estiver de folga no dia 01 de julho vou pro seu lançamento.

Abç,

Aury  Porto

Pelo contrário

Poeta Rosa,

Pelo contrário, eu é que me sinto honrado pelo convite. É claro que vou.

Abraço

Carlos Nóbrega

Não fosse a distância

Oi, Rosa

Obrigada pelo convite.

Já anexei o livro "Rosário de Quitaiús" a seu verbete. É monografia de sua terra?

Não fosse a distância, a gente poderia se encontrar, se conhecer.

O preparo da 2ªedição do Dicionário continua.

Atingi os sobrenomes iniciados por "S".

Trabalho lento, mas este ano ou em 2011, chegaremos à edição.

Parabéns pelo "filhote". Avise quando sair nova publicação.

Abrs

Hilda Flores – Rio Grande do Sul

Antes de tudo

Oi tia Rosa!!!

Antes de tudo quero parabenizar-lhe por mais um projeto seu está em fase de lançamento, sei de seu grande empenho para a realização dele, peço desculpas não poder comparecer a este evento tão nobre, talvez você não me entenda, porém compreenda, realmente não vai dar certo,

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Saiba que te amo e fico feliz com o seu sucesso.

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Um grande abraço a Sevé e o Gomes. E muito sucesso e um grande abraço...

Auricélia

Brincadeirinha!

Olá amiga minha!

Obrigado pelo belíssimo e riqueza cultural do convite

Isso você sabe fazer muito bem

Parabéns, mesmo!

E aí, que tal nos encontramos por lá, (NA BIENNAL SP) hein! Brincadeirinha!
Certamente irei manter esse intercambio cultural contigo.

Abraços poéticos de sempre

M. C. Garcia
Natal R N

Muito bem, Rosa!

Muito bem, Rosa!

Fico feliz com o seu esforço. Infelizmente, não poderei fazer-me presente ao ato de lançamento. Fico aguardando, ansioso, o dia em que conseguirei o seu livro para lê-lo e divulgá-lo.

Abraços e parabéns!

Machado

Saudade de vocês

Rosa querida amiga de sempre:

Estou neste instante com saudade de vocês. Como vão vocês? O Gomes, continua o bom homem que sempre é? Agradeço o convite e fico sem saber se o evento será em Lavras ou em Fortaleza? Responda-me querida.
Um beijo no coração desta imensa poetisa brasileira, que conquista cada vez mais o espaço merecido.

Fraternalmente

Américo Pita.
Natal /RN

Desejo o maior sucesso

Cara Poeta Rosa,

Desejo o maior sucesso no  lançamento do seu livro. E aguardo, eu e os leitores do Papo Furado, o restabelecimento de sua rica contribuição para o nosso site.

Jairo Gonçalves Lima
Recife -Pernambuco

Minha querida amiga

Minha querida amiga poeta Rosa Firmo,

Fiquei imensamente feliz com seu convite.
Não deverei está presente fisicamente, contudo estarei em energia junto a você, levando meu carinho e meu desejo de uma noite esplendorosa, pois você é uma estrela maior. Bênçãos do Senhor Jesus Cristo.
Já postei no blog os dados do convite, contudo não consegui postar a imagem. Se você tiver o convite em foto, envie para mim com uma foto sua, para enriquecer seu convite. Vou tentar digitar o poema, está lindíssimo e a ilustração também.

Meu eterno carinho e admiração.

Jania Souza – Natal RN

Querida Rosa, parabéns

Querida Rosa,


Parabéns e muito sucesso com o seu trabalho. Que Deus lhe abençoe. Muita paz.
Um beijo.

Creuza e família
Natal RN

Minha Amiga Poeta Rosa

Minha Amiga Poeta Rosa,

Fiquei muito feliz com seu próximo lançamento.
O fato de não poder me fazer presente, não impede que lhe deseje todo
o sucesso do mundo: sua poesia tem qualidade.

Obrigada pelo convite e um grande abraço da colega.

Rizolete Fernandes - Natal /RN

Convite recebido

Rosa,

Recebi o e-mail do convite. Assim que o livro sair avise para nos encontrarmos.

Dimas Macedo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Madrinha Rosa

Madrinha Rosa,

Obrigada pelo convite. Parabéns e muito sucesso. 

Beijos

As meninas de Miguelina.

Agradeço convite

Tia Rosa,

Imagino quão satisfatório está sendo o momento!
Trata-se de algo que vem sendo plantado há algum tempo...
Regado com muito carinho...
Que agora está sendo colhido!
Gostaria muito de estar presente neste momento tão importante, mas por conto dos afazeres fico impossibilitada!
Mas queria que a minha presença fosse sentida nesse momento importante...
O convite está belíssimo, o livro então, deve estar maravilhoso...
Parabéns!
És uma guerreira, uma sertaneja.

Marla Morais Moura.

Dedicatória

Rosa,

Peço sua compreensão. Vou chegar cedo e quero falar cedo.
Quero ABRIR o Momento e Acolher.
É a lógica. Depois as apresentações. Tanto mais, na mesma noite, tenho um orientando do Mestrado que está lançando a tese por mim orientada e prefaciada.
Apesar de não ser o autor da apresentação, ele vai ficar esperando  minha chegada no Ideal para iniciar a solenidade.
Nestas alturas da minha intensa e agitada vida de escritor, já era para ter superado a maior parte desses compromissos.
 Este ano, por exemplo, tem sido duro demais e já somam 20
os livros prefaciados até ontem, 24/06. Depois do seu  lançamento vou suspender tudo para respirar.
Mas parece que ainda tenho que pagar um tributo a Cristina Couto, mais uma lavrense de talento que estou apadrinhando. Ela está lançando em breve um livro sobre Chico Buarque, prefaciado por mim, mas quer também que eu o apresente. E eu não sei dizer não, neste assunto, aos amigos.
Forte abraço, do amigo

Dimas Macedo

Cordel Para Rosa Firmo

Cordel Para Rosa Firmo em seu Aniversário

Clevane Pessoa

Nessa data de janeiro,
a amiga aniversaria,
e ouso escrever meu versinhos
com louvor bem verdadeiro
de quem conhece a maestria
da regente de carinhos...

Que seu novo ano de vida
só marque no calendário
os sucessos e alegrias
dessa pessoa querida
que ao fazer aniversário
merece mil regalias...

Clevane Pessoa-desde Belo Horizonte-MG , até a Natal/RN.

Tributo a ROSA FIRMO

Tributo a ROSA FIRMO
                                  AuzehAuzerina

Na Terra do Sol. Natal de todos os dias.
Há uma casa da mesma cor que a ROSA  lá morava.
Hoje existe a casa que me acena quando eu passo
A me lembrar também sentir saudades
Daquela ROSA Mulher Poeta e Pintora.

Na alma um poema, na mão uma Tela
No olhar uma sabedoria que não se aquieta.
E um Homem do Mar sempre ao seu lado.
Gomes, o seu esposo  amado

Que as vezes eu o via a se encantar
Quando ela, a ROSA começava a cantar
Da sua voz melodia um lindo canto.
Tão lindo como o barulho das ondas do Oceano.

Admirando sua fantasia e sua magia
E para completar a harmonia a alegria
e fazer os gostos do seu amado,
A ROSA FIRMO,  levou seus lindos gatos.

E em mim a amiga poeta
ROSA , deixou saudades de Jasmim.

Beijos
AuzehFreitas