terça-feira, 27 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

COBEC - QUITAIÚS

"Gratidão é uma sensação tão agradável... Cresce onde sementinhas são lançadas, floresce sob o sol. De um coração caloroso e bom, cresce mais quando é cuidada”.


Nem todas as pessoas que passam em nossas vidas encontram tempo para partilhar e praticar ações positivas e enobrecedoras. Isso nos mostra o quanto a solidariedade, a consideração o reconhecimento foi tão bem demonstrado pelos integrantes do COBEC de Quitaiús.

Agradeço imensamente sem esquecer o oportuno e benquisto gesto, o favor, o préstimo - a mão que me foi estendida. Não ousando discutir a qualidade do tratamento, pois não há como mensurar gestos tão nobres. São raras as oportunidades em que recebemos reconhecimentos e bons serviços sem interesses.

Obrigada “Miguelina” e equipe, pela brilhante festa, mesmo que a palavra, obrigado signifique tanto, não expressará por inteiro o quanto o gesto inteligente, atencioso e delicado, proporcionou e significou para nossa terra nesse momento histórico.

A gratidão é uma das virtudes mais apreciáveis, mesmo quando exprimida com o gesto mais simples. Expresso meus sinceros agradecimentos a Coordenadora do COBEC, a Senhora Miguelina Salviano e equipe:

Fransílvia Ferreira da Silva Braga;

Nicácia Maria Gurgel Sampaio;

Francisca Maria Barbosa de Souza;

Rhafael Bezerra de Marais;

Alexsandro Rodrigues Bezerra;

Cícera Nágela Almeida Santos Souza;

Veruzia Soares de Araujo;

José Maria do Nascimento;

Maria Aparecida Pessoa Marinheiro;

Francielda Diniz Souza e

Dameana Ferreira da Silva Braga
E ainda ao professor Alex Bezerra, aos integrantes da Banda de Pífano, da Camerata de violão, flautistas e voluntários.
Rosa Firmo
















NAZARÉ


Homenagem - 80 anos de Nazaré







“Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Nazaré teima em tentar com a vida mesmo fugindo os sentidos.”

Essa reunião é mais uma forma de celebrar a vida. A vida de Nazaré que por longas décadas atravessou caminhos sinuosos com paciência e resignação. Não é fácil expressar com palavras a dimensão dos obstáculos enfrentados por ela ao longo de sua vida. Uma infância devotada às tarefas domésticas para ajudar seus pais na condução de granjear uma família numerosa. Sendo ela a mais velha foi babá da maioria de seus irmãos, além do trabalho árduo da roça, ela foi professora de catequese e também costureira da família. Catequisou seus irmãos e muitas outras crianças que residiam aos arredores no Sítio Tapera.

Como costureira curiosa, ela era muito meticulosa, mesmo sem os recursos necessários, costurava todo tipo de roupas, até paletó de linho ela chegou a confeccionar; apenas com um rápido curso que fez em Cedro, convidada por sua irmã Rosinha de Pedrinho.

Muito obediente aos pais, Nazaré pautou sua vida com muita retidão. Personalidade forte, não fazia distinção para nenhuma pessoa do seu convívio. Era a filha estremada de Guilhermina e Ioiô, por ser muito obediente. Carrega consigo o dom de uma mártir.

Vocacionada para a vida religiosa, seu desejo não se consolidou. Sua carreira foi tolhida por caprichos de seu pai. Suplantou seu maior sonho para cumprir obediência. Carregou este desengano pela vida a fora por não realizar-se como freira.

Sendo ela amiga de Ilza Machado, uma congregada religiosa, sublimou seu desejo dedicando-se a Irmandade de “Filhas de Maria”, junto a sua grande amiga, devotando a vida com trabalhos pastorais e retiros espirituais, em Lavras.

Na sua vida predestinada para o sofrimento, ainda jovem, Nazaré foi vítima de uma doença discriminatória que maculou sua vida, sua história, um estigma infame que perdurou por muitos anos, contudo, sobreviveu com resignação.

Sabemos que Deus nunca nos abandona. Nazaré experimentou por um curto período a alegria de realizar um sonho oculto. Casar-se. Ela contraiu núpcias com José Machado, essa prerrogativa durou pouco tempo, ao completar nove anos de casados, Deus logo levou o seu amado José.

É confortante, gratificante e muito honroso, o gesto generoso de Toinha e sua filha Laene e esposo Eriberto, que hoje estão amparando-a, diante do quadro que ela se apresenta, e ainda as cuidadoras: Cícera e Valmira e Fátima, que se dedicam aos cuidados da higiene tão necessária, dela e da casa. Com certeza, ela sente-se agraciada, como todos nós.

Nazaré: gostaria de estar hoje com você, para celebrarmos juntas as experiências dolorosas e gloriosas de muitos anos na Tapera e Fortaleza, pois, acompanhando-a observei que você procurava sempre aceitar com resignação todos os percalços e muito sofrimento. Parabéns minha irmã pelo teu espírito forte! Deus acompanhe em todos os momentos, bem como os que cuidam de você.

“A vida é um infindo buscar

ante frágil arquitetura,

ou um rebuscar

do sonho

posto em tijolos

de macias esperanças”.

Giselda Medeiros.

Sinta-se abraçada por sua irmã Roseli.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O mundo é minha casa









"O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito."  François La Rochefoucauld, moralista francês 1613-1680.

Cuidado e escuta ecológica

Quem acende a luz da consciência, está capacitado a conviver com mais leveza.

A preocupação mais acertada do mundo é perceber e estarmos atentos aos menores detalhes que possam afetar o meio ambiente. Para auxiliar nesse processo poderemos adotar uma postura adequada, e com um simples gesto na prática diária, vivenciar experiências como: não deixar a torneira aberta enquanto ensaboamos as mãos ou escovamos os dentes, deixar uma lâmpada acesa em um cômodo da casa onde não permanece ninguém, comer um doce e jogar o papel na rua, andar com o carro desregulado, atirar lixo pela janela do carro, economizar e reciclar plástico e papel. São muitas as ações simples e fáceis que se pode praticar sem muito esforço. É o caminho que se pode percorrer sem a necessidade de nos envolvermos em grandes projetos de organizações ambientalistas e pacifistas ou fazer discursos exaltados.


Devemos amar e respeitar à natureza e às coisas da Terra! Sem eles... Não sobreviveremos. Defender essa bandeira não é mais uma escolha, mas uma necessidade. Há muito tempo, em 1854, um chefe indígena, Seattle¹ escreveu uma suposta carta ao Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce. Num dos trechos pode ser lido: "(...) a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra."


Nós somos apenas hóspedes que alojamos temporariamente esta casa e ao invés de amá-la, respeitá-la e protegê-la, retribuindo a hospitalidade, extrapolamos o seu "poder”... O importante hoje, é que, cada um de nós desenvolva essa consciência de agir com mais atenção às pequenas coisas que afetam o meio ambiente e ao nosso próximo, usando de civilidade e respeito mútuo. Não se trata apenas de uma escolha, e sim de uma necessidade básica para nossa sobrevivência num planeta tão povoado, deveremos usar o princípio da simplicidade e ecologia mental. Segundo George Bernard Shaw², “só triunfa no mundo quem se levanta e procura as circunstâncias, e, se não as encontra pode-se criar”. Na certeza de nosso esforço diário, aos poucos construiremos um mundo melhor.

1- Seattle, chefe indígena americano. (Texto de domínio público distribuído pela ONU).


2-George Bernard Shaw nasceu em Dublim- Irlanda. Socialista, vegetariano, escritor e dramaturgo.