CHRONOS
Vai embora
o
tempo
inexoravelmente
hora
por hora
minuto
segundo
feito
agora
CRONOS
Se
marcha
el
tiempo
inexorablemente
hora
a hora
minuto
segundo
sucediendo
a hora.
VENTO
DA TARDE
Em
tempo próprio de ser
maroto
o vento da tarde
entra
sem pedir licença
e
põe-se a desmantelar
da
casa portas e alma
Espalha
papéis ao chão
invade
secretos nichos
arranca
folhas à planta
que
verdeja minha sala
Assovia
em meus ouvidos
faz
folia em meus cabelos
e
parte ao sentir a noite
levando
consigo a calma
enquanto
dura a estação .
Extraídos
de Vento da Tarde (Viento de La Tarde), Rizolete Fernandes, Editora Sarau das
Letras (RN-Brasil) & Trilce Ediciones (Salamanca-Espanha), 2013, Tradução e
Prólogo de Alfredo Pérez Alencart (Traducción y prólogo de Alfredo Pérez
Alencart). Contato: mrizolete@yahoo.com.br e rizoletefernandes@ig.com.br
bom refugiar aqui um poquinho
ResponderExcluirRosa Firmo,
ResponderExcluirAmei o passeio pelo teu blog. Lindo e aconchegante!
Grande abraço.